terça-feira, 7 de agosto de 2007

2. CONVERSÃO: A conversão é sempre acompanhada de uma profunda tristeza pelo pecado?

Eu duvido muito de qualquer conversão em que não tenha havido, ainda que um pouco, julgamento próprio e tristeza pelo pecado. Não é uma coisa agradável ver uma pessoa “receber a palavra com gozo”, como fizeram aqueles que lemos em Lucas 8.13. A próxima coisa que ouvimos deles é que “não tinham raiz” e só creram por um tempo e logo caíram. Tenho visto pessoas professarem conversão e imediatamente cair de joelhos e orar por seus amigos, pelos pregadores do evangelho, pelos soldados em guerra, por aqueles expostos aos perigos do mar, pelos Judeus e não sei por quem mais. Parece que não têm nenhum senso da seriedade de seus próprios pecados, os quais necessitaram de tal sacrifício como o de Cristo para fazer expiação por eles. Não há profundo exercício de suas consciências, nenhuma angústia pela dureza de seus corações. De minha parte eu gosto de ver lágrimas de constrição nas faces de um pecador arrependido e ouvir os gritos de um coração partido como o do filho pródigo quando volta ao seu Pai. Penso eu que Deus os valoriza também.

Deus ama ouvir o choro contrito
Ele ama ver o olho lacrimejante
Ler os sinais de um profundo sentimento espiritual

Mas é verdade dizer que “águas calmas correm profundamente”. Com freqüência aqueles que sentem mais são os mais lentos em expressar seus sentimentos. Mas é esperado que haja alguma indicação de um estado de alma quebrado e constrito e um entendimento da seriedade e terror do pecado.

Harold P. Barker

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